Inezita Barroso - Boi Amarelinho

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Ignez Magdalena Aranha de Lima, nasceu em São Paulo, no dia 4 de março de 1925. Cantora, atriz, instrumentista, folclorista, professora, doutora Honoris Causa em folclore e arte digital pela Universidade de Lisboa e apresentadora de rádio e televisão brasileira, atuando também em shows, discos, cinema, teatro e produzindo espetáculos musicais de renome nacional e internacional. Apaixonada pela cultura e, principalmente, pela música brasileira, Inezita começou a cantar e tocar violão e viola desde pequena, com sete anos. Estudiosa, matriculou-se no conservatório e aprendeu piano. Formou-se em biblioteconomia pela USP, antes de se tornar cantora profissional, em 1953.

Para saber mais: www.inezitabarroso.com.br

Conteúdo YouTube: Polaco210396


BOI AMARELINHO
Composiçõa: Raul Torres
(LP "EU ME AGARRO NA VIOLA" - 1960)

Eu sou aquele boizinho
Que nasceu no mês de maio
Desde que nasci no mundo
Foi só pra sofre trabaio

Meu pai era um boi turuna
que nasceu num sapezá
Seu nome era barbatão
Por sobrenome maruá

Quando eu tava de ano e meio
Já fizeram amansação
Em vez de amansá de carro
Amansaram de carretão

Carreiro que me guiava
Era um mulato pimpão
Me dava com o pé da vara
E chuchava com o ferrão

Me dava com o pé da vara
Só fazendo judiação
Eu preguei uma chifrada
Que varou no coração

Veio meu patrão e disse
Vou mandar esse boi pro corte
Não trabaia no meu carro
Boi que já deve uma morte

Eu tava arto da serra
E avistei dois cavaleiro
Com dois laço na garupa
E dois cachorro perdigueiro

Pois era o senhor patrão
Que vinha me visitar
E o marvado carniceiro
Que já vinha negociar

Adeus campo da Varginha
Terreno dos ananáis
Os zóio que me vê hoje
Amanhã não me vê mais

Eu entrei no matadô
Não encontrava saída
O melhor jeito que tenho
É entregar a minha vida

O marvado carniceiro
Já correu afiá o facão
Pra largar uma facada
Bem certa no coração

Botei mei joelho em terra
Só prá ver sangue correr
E o marvado com a caneca
Ainda parava prá beber

Mas já fiz minha promessa
Pra quem meu couro tirar
Que o mundo dá muita vorta
E sem camisa há de ficar
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