Irmãs Barbosa - Gente de minha terra

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Desde cedo, o talento das filhas teve o reconhecimento de seu Osvaldo, clarinetista e sanfoneiro, que deu a orientação vocal: Edna faria a segunda voz e Dinah, a primeira.O acerto do passo inicial consolidou a trilha do sucesso.Nascidas em São Paulo, Edna e Dinah levantaram a seguir vários premios em festivais de música sertaneja. Um deles, decisivo na carreira, foi o Festival Arizona, da Rádio Globo. Em 1979, Edna e Dinah obtiveram um segundo lugar na semi-final.No ano seguinte, primeiro lugar. Ai aconteceu a RCA e o primeiro disco da dupla, sem dúvida uma das mais afinadas da musica sertaneja no Brasil. Para Edna e Dinah, a música "Sanfona Xonada" (José Felipe e Paulo Gaúcho),destaque no primeiro disco, abriu as portas da gravadora Continental (Warner). E vieram novos sucessos, como "Pra que" (José Fortuna e Paraiso), "Menina Moça (Fátima Leão) e "Grita Coração"(Antônio Carlos e Jocafi). Vieram novos discos também. O quinto pela RGE, inclue uma belíssima regravação de "Querer e perder" (Ray Girado-versão de Roberto). Além da afinação notável, Edna e Dinah se destacam também pela versatilidade. Pela gravadoras Velas, elas lançaram dois trabalhos e no segundo cd elas cantam de Tião Carreiro a Chico Buarque. Passam pelos pampas gaúchos com Berenice Azambuja e revisitam Jessé e Raul Seixas.

Fonte:http://irmasbarbosa.blogspot.com

Gente da Minha Terra
(Goiá/Almir)

Fiz tanta homenagem ao interior
E ao trabalhador de alma gentil
Os versos que fiz os colegas gravaram
E se espalharam por este Brasil
E a saudade da minha terra
Tornou-se um hino na voz do meu povo
Porque quem deixou sua terra querida
Embora alcançando sucesso na vida
Não há quem não queira revê-la de novo

Quem é que esquece o campo, a cascata
O lago, a mata, a pesca de anzol
O gado pastando o capim do atalho
Molhado de orvalho brilhando ao sol
E a gentileza daquele povo
Que a todos dispensam o mesmo calor
Eu gosto da vida também da cidade
E sei que existe a felicidade
Mas deve ser filha do interior

Nos bailes da roça eu sempre cantava
Alguém que me amava chorava por mim
Depois eu dançava no grande terreiro
Sentindo o cheiro da flor de jasmim
E até hoje ainda sinto
Aquele perfume pairando no ar
Me faz reviver a feliz mocidade
É o perfume da doce saudade
Que nada no mundo consegue apagar

É quase um mistério a vida da gente
A luta da mente é quase que vã
Aquilo que hoje se vê naufragada
Talvez será nada em nosso amanhã
E a saudade da minha terra
Está em minha alma e em todo meu ser
No palco da vida eu vou trabalhando
Mas quando sentir as cortinas fechando
É na minha terra que quero morrer
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