Pedro Bento e Zé da Estrada - O Progresso Brasileiro

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Pedro Bento e Zé da Estrada são uma dupla de cantores de Música Sertaneja do Brasil. Toda discussão sobre a influência da música regional mexicana sobre seus primos brasileiros tem de incluir, por pelo menos única menção, a Pedro Bento e Zé da Estrada, que por sinal, cantam e gravam juntos até hoje, e a RCA foi sua casa desde 1966. Waldomiro de Oliveira, nascido em 1929, é mais um ilustre filho da cidade paulista de Botucatu. e sem dúvida é bem mais conhecido como Zé da Estrada. Seu companheiro, JoeI Antunes Leite, nascido em 1934, honra sua cidade natal, Porto Feliz, São Paulo, e desde bem cedo começou a carreira como menino-prodígio, cantando em festas do Divino nas regiões de Tietê, Piracicaba e outras. Vindo para São Paulo aos 14 anos, profissionalizou-se imediatamente, cantando em várias emissoras. Numa destas suas viagens pelo Brasil, em 1958 conheceu Waldomiro, administrador de fazendas, também ex-cantor mirim e já residente em São Paulo, e formaram a dupla Pedro Bento e Zé da Estrada. Ainda em 1958 emplacaram seu primeiro h i t, Seresteiro da Lua. A princípio, eles cantavam música caipira de raiz. Mas em meados dos anos 60 preferiram levar adiante as já então muito comuns influências da música mexicana, enfatizando ainda mais os chapelões, trompetes e cu-curu-cu-cus. A mistura deu certo, e só poderia (afinal, a dupla estava essencialmente promovendo a união de dois irmãos sertanejos, o mexicano e o brasileiro). E assim, o sucesso de Pedro Bento e Zé da Estrada perdura até hoje, sendo uma dupla pioneira e de grande sucesso no mundo sertanejo.

Para saber mais: www.pedrobentoezedaestrada.com.br

Conteúdo YouTube: dukarocha


O PROGRESSO BRASILEIRO
Composição: Arnaldo Viana/Vadão
(LP "Show para Milhões" - 1979)

Há muitos anos você via na estrada
Sempre passava a boiada que vinha lá no sertão
Ia na frente o berrante e o ponteiro
Vinha atrás do boiadeiro em cima do alazão

E hoje vejam o progresso a onde foi
O boi puxava o carro e hoje o carro puxa o boi.

Estrada velha hoje vive abandonada
Não se vê uma boiada, nem grito de boiadeiro;
Hoje a boiada não precisa de berrante
Ela chega num instante num caminhão boiadeiro.

E o meu pai já trabalhou de carreiro
Hoje ele está velhinho não pode mais trabalhar
Faz muito tempo, já foram muitos janeiros,
Conta a vida de carreiro e já se põe a chorar.

Naquele tempo não existia o caminhão
Com o boi arava a terra pra fazer a plantação
E o carreiro trabalhava todo dia
Ele tinha os bois de guia e arrastava o carretão.
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