Lourenço e Lourival - Canga do Tempo

[postlink] http://vozesdocampo.blogspot.com/2011/05/lourenco-e-lourival-canga-do-tempo.html[/postlink] http://www.youtube.com/watch?v=yHDomoDQZlIendofvid
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Os irmãos Arlindo e Antonio, conhecidos no meio musical por Lourenço e Lourival, formam uma das mais tradicionais duplas do Brasil. Filhos de lavradores, logo cedo começaram a se apresentar em rádio de Ribeirão Preto. Após, se mudaram para a capital paulista, e depois de muita luta em rádio de São Paulo, foram contratados para gravarem seu 1º LP. Muito pouco tempo após, foram para a Rádio Bandeirantes, e depois, para a Rádio Nacional, onde demonstravam seu trabalho. Na Rádio Record, onde trabalhavam Zé Bétio e José Russo, eram apresentados com "as vozes de cristal".
Entre os inúmeros sucessos emplacados por Lourenço & Lourival, estão "Se ainda existe amor", "Canga do tempo", "A caneta e a enxada", "Menina da aldeia", "Armadilha do destino", "Velha porteira", "A cruz que carrego", "Meu reino encantado", "O telefone", "Anel de noivado", "Como eu chorei", "Franguinho na panela"

Para saber mais: http://www.lourencoelourival.com.br/

Conteúdo YouTube: dinosertanejo222


CANGA DO TEMPO
Composição: José Fortuna/Paraíso
(LP "Lourenço & Lourival" - 1967)

Com a canga de madeira os bois carregam
A carga no velho carro em seu vai e vem
Com a canga do meu destino eu carrego a vida
E vida carrega as dores que o mundo tem

As dores vêm de meus sonhos despedaçados
Estrada esburacada que em mim ficou
Por onde puxei meu carro de amor desfeito
Até que a canga do tempo me calejou

Todos temos nossa canga mas nós não vemos
Puxando a pesada carga da solidão
Até que o carro da vida um dia pára
No lamaçal sem saída do coração

Canga de madeira forte foi desgastando
Pelas estradas batidas desses sertões
A canga do meu destino é bem mais dura
Porque foi feita por muitas ingratidões

Sobras de amores ficaram pelos barrancos
Recordações se perderam nos areiões
Ficou o pó da saudade no cabeçalho
No choro das minhas mágoas nos seus topões

Todos temos nossa canga mas nós não vemos
Puxando a pesada carga da solidão
Até que o carro da vida um dia pára
No lamaçal sem saída do coração
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